Produção

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Entrevista

Realizámos uma entrevista à professora Adélia Esteves, Presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária Sá da Bandeira, para saber quais as obras que se irão realizar na nossa escola.

Revista “F”acto: Esta entrevista faz parte de um trabalho no âmbito da disciplina de Área de Projecto do 12º ano de escolaridade. O nosso projecto consiste na criação de uma revista online, onde irá ser publicada esta entrevista.
A nossa escola vai entrar em obras. Quais as zonas da escola que vão ser remodeladas?
Presidente do Conselho Executivo: Vão ser várias. Aliás, vai ser tudo remodelado. Vamos ter a escola com novas funcionalidades. A estrutura do edifício vai manter-se, vamos é ter um edifício maior, porque vai ser prolongado. O edifício vai ficar fechado. Na zona dos actuais campos, vai haver um prolongamento das alas de maneira a ficar fechado. E, portanto, vai ficar com uma outra configuração e vamos também outros espaços, é uma nova escola.

RF: Quais serão as mudanças que se irão verificar nessas zonas, principalmente nas salas de aula?
PCE: Então, as salas de aula vão ser todas remodeladas e vão ficar apetrechadas com aquilo que está previsto no Plano Tecnológico e que certamente já ouviram. Todas as salas vão ficar com projectores, computador, mobiliário novo e algumas salas (e eu ainda não tenho a informação se são todas) com quadros interactivos.

RF: Quando se iniciam e para quando estão previstas as reestruturações?
PCE: Está previsto iniciar-se a obra em Junho e está previsto terminar em Setembro de 2010. É um ano e pouco, de modo a que se conclua o presente ano lectivo. Portanto, as obras iniciam-se em Junho, são pequenas obras de adaptação. Vamos ter de criar alguns espaços, dividir algumas salas de aula, criar casas de banho para, durante o próximo ano, a escola estar muito concentrada, mas funcional. Portanto, vai ficar com as funcionalidades todas e a obra vai apenas ter esse pequeno constrangimento, que é ficarmos todos um bocadinho mais concentrados.

RF: Como irá decorrer a vida escolar (aulas, acesso a serviços como papelaria, bar, etc.) durante o período em que a escola se encontra em obras?
PCE: Está tudo previsto. A reprografia vai mudar de sítio e vai ficar em conjunto com a papelaria no mesmo sítio, onde está actualmente a papelaria. Alguns serviços vão ficar juntos. Como a zona onde está neste momento a secretaria vai ser intervencionada, a secretaria vai passar para uma sala. O Conselho Executivo vai passar, também, para uma sala de aula. Eu penso que é importante dizer-vos que a obra vai ser faseada. Vai haver uma primeira fase em que vai ser intervencionada toda a parte frontal do edifício, onde está actualmente a secretaria, a portaria, o Conselho Executivo, a sala de Directores de Turma, a biblioteca, os laboratórios de Biologia e Geologia, o museu de Geografia e toda a parte ímpar (rés-do-chão e primeiro andar). Esta é a primeira grande fase de intervenção. As aulas vão ficar a funcionar no lado par e, como para o número de turmas não é suficiente esse número de salas, vão ser colocados monoblocos para salas e também para laboratórios. Esses monoblocos são salas bem equipadas, climatizadas, com óptimas condições e vão ficar lá atrás, junto à entrada. Relativamente às casas de banho, vamos ficar, nesta fase, sem as casas de banho dos alunos. Então, vai ser adaptada ao lado das casas de banho das alunas, um espaço que agora é uma arrecadação (que foi, em tempos muito antigos, uns balneários). A sala de professores vai mudar de sítio e vai passar para a sala dos professores de Educação Física. No refeitório, vai haver uma sala para os funcionários.

RF: Visto que o período em que decorrem as obras coincide com a época de exames, como e onde se processará a mesma?
PCE: Os exames vão decorrer noutra escola. Não é que não tenhamos condições em termos físicos, porque temos, porque durante o mês de Junho e Julho ainda não teremos a escola propriamente em obras, apenas obras de adaptação. Mas como nestas pequenas obras, há sempre alguns barulhos e como se pretende que os exames decorram com o sossego absoluto que é necessário, então mudamos para a escola Alexandre Herculano. Fica um bloco disponível para os exames da nossa escola.




Nota: Posteriormente à data desta entrevista, recebemos a informação de que os exames irão ser realizados na nossa escola.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Relatório da Visita a Bruxelas / Bruges

A convite da deputada Jamila Madeira do Partido Socialista Europeu, três alunos da Escola Secundária Sá da Bandeira deslocaram-se a Bruxelas na companhia de uma professora. A viagem teve a duração de três dias (entre 17 e 19 de Fevereiro de 2009).

No primeiro dia, os alunos puderam conhecer a capital belga. No segundo dia, foram convidados a visitar o Parlamento Europeu e a assistir a uma sessão. No terceiro e último dia, tiveram a oportunidade de conhecer uma outra cidade, Bruges.

Ao lado, está uma foto da Grand Place à noite, a praça central de Bruxelas.

Aqui está um vídeo com algumas imagens desta visita.




quinta-feira, 14 de maio de 2009

Relatório da Visita de Estudo - Mafra

No dia 20 de Fevereiro de 2009, deslocámo-nos ao Palácio Nacional de Mafra para assistir à adaptação dramatúrgica de Memorial do Convento, de José Saramago. A peça é uma síntese da obra do autor português e retrata as personagens de uma forma muito característica, aliando humor e tragédia. A acção desenrola-se à volta das personagens Blimunda, Baltasar e Bartolomeu de Gusmão. É de salientar a importância dos elementos visuais e auditivos na caracterização das personagens e dos espaços.
De seguida, realizámos uma visita não guiada ao Palácio, em que tivemos a oportunidade de conhecer melhor o monumento que D. João V mandou construir em consequência da promessa que o rei fizera se a rainha lhe desse descendência. Visitámos uma grande parte das salas e dos quartos, assim como a cozinha e a capela. O que mais impressionou foi, provavelmente, a biblioteca, quer pelas suas dimensões quer pela quantidade de livros que oferece.
A visita revelou-se muito importante, visto que permitiu contextualizar a época retratada na obra e compreender melhor algumas situações do livro.


Relato de Guerra

Horácio Leitão Rocha

"O ‘cobói' morreu-me nos braços"


“Fui para Angola como grumete e tive a sorte de não matar nem de combater muito, mas assisti à morte do meu chefe devido à explosão de uma mina anti-pessoal colocada numa picada.
(…)
Os primeiros meses até foram calmos, mas depois tudo piorou. Em Agosto de 1973, o meu pelotão foi para o destacamento da Marinha de Zimbeze, em Chilombo. Aqui começou o nosso tormento. Fomos render um pelotão que, numa operação de abastecimento, foi atacado pelo inimigo. Morreram quatro militares e dois ficaram gravemente feridos. Este pelotão estava em Lumbala, a 40 km do nosso acampamento. O ataque foi muito bem preparado e os ‘turras’ não tiveram piedade dos nossos combatentes: mataram-nos e roubaram-lhe as roupas, vinte grades de cerveja e outros bens. Ao chegarmos, para render os camaradas, ainda vimos muitos destroços e ficámos a saber o que nos esperava.
(…)
No dia 15 de Novembro de 1973 aconteceu um episódio que me marcou para toda a vida e nunca mais me sairá da memória. Partimos de manhã cedo para uma operação de reconhecimento na densa e perigosa mata. Seguíamos por picadas em três viaturas. Eu seguia no carro da frente, com mais quatro homens.
A certa altura, o nosso carro pisou uma mina e foi pelos ares. Explodiu na roda da frente do lado esquerdo, mesmo por baixo do condutor, o marinheiro José Franco Belo, mais conhecido por ‘Cobói’ – era o meu chefe e um homem que me apoiou em tudo. Eu e o Barrote fomos projectados para longe, como se tivéssemos uma mola no corpo.
Como não sofri ferimentos graves, levantei-me do chão e tentei socorrer os meus camaradas. Abeirei-me do nosso carro e vi o ‘Cobói’ no meio da chapa: tinha as pernas presas nos pedais e o peito desfeito do lado esquerdo. Mesmo assim, ainda gritou comigo para ter cuidado porque podia haver mais minas anti-pessoais prontas a rebentar e a atingir-me. Não quis saber de nada.
A minha preocupação era levá-lo dali. Ao retirá-lo do carro vi que também tinha as pernas desfeitas. Chamei o nosso socorrista, um rapaz novo, mas ele não teve coragem para o ajudar. Amarrei-lhe os garrotes nas pernas para não perder mais sangue e cobri--lhe o peito com a minha camisola.
O ‘Cobói’ ficou nos meus braços até à chegada do carro-ambulância, liderado por um sargento-enfermeiro que lhe tentou prestar os primeiros socorros. No entanto, após uma dura viagem por trilhos de terra batida, acabou por morrer nos meus braços a poucos quilómetros de Chilombo.
A imagem do meu chefe morto nos meus braços nunca mais me vai sair da memória. Ele era um verdadeiro guerreiro. Morreu na terceira comissão – tinha estado em Moçambique e na Guiné – de forma muito cruel. As últimas palavras que me dirigiu jamais as esquecerei: ' Tem cuidado contigo meu pupilo ', disse-me, antes de tombar a cabeça para o lado direito... para sempre.
(…)
O momento mais emocionante que vivi na Ultramar foi, sem dúvida, no dia em que visitei a minha irmã que estava em a viver em Serpa Pinto. Foi uma coisa incrível, depois de longos meses sem ver ninguém da família ou conhecidos, ter encontrado a minha irmã. Felizmente que nem só em episódios tristes se baseou a minha missão por terras de Angola. Não me esqueço dos jogos de futebol e das tardes de caça aos jacarés. Ainda hoje guardo um em minha casa que me deu muito trabalho a apanhar. Quando chegou a altura de entregarmos os quartéis aos angolanos ficámos tristes porque estávamos a dar algo que era nosso e pelo qual tínhamos lutado, mas o lema que nos norteava era mais forte do que os nossos sentimentos: 'A Pátria honrai, que a Pátria vos contempla’.”

Relatório da visita de Estudo - Estúdio Carlos Relvas



No dia 13 de Março de 2009, a turma F do 12º ano de Ciências Socioeconómicas da Escola Secundária Sá da Bandeira – Santarém, deslocou-se à Golegã para visitar a Casa-Estúdio Carlos Relvas.
Construído entre 1871 e 1875, esta Casa-Estúdio apresenta características únicas a nível mundial. No meio de um jardim romântico, entre palmeiras, eucaliptos e flores, este edifício, destaca-se pelo preciosismo decorativo e simbólico.
A figura e a obra de Carlos Relvas são indissociáveis da história da Golegã, localidade onde nasceu, em 1894. Relvas era respeitado e estimado pelo seu carácter franco e bondoso.
Lavrador, cavaleiro e criador de cavalos, músico e inventor, Carlos Relvas dedicou-se à fotografia como amador, tendo-se tornado no primeiro do país.
As suas fotografias distinguiam-se pelo gosto artístico da pose ou do ponto de vista, pela escolha da luz e pela nitidez.
O inventor era membro da Sociedade Francesa de Fotografia e obteve medalhas nas exposições dessa sociedade.
A visita permitiu-nos conhecer melhor a vida e obra de uma importante figura da fotografia portuguesa.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Cantores de Jazz

Louis Armstrong
Louis Armstrong foi um dos melhores trompetistas de todos os tempos e um cantor de eleição.
Daniel Louis Armstrong nasceu a 4 de Agosto de 1901, em Nova Orleães, no Louisiana, nos Estados unidos da América. Aprendeu a tocar vários instrumentos de sopro, mas foi no trompete que se destacou. De origem humildes, teve de trabalhar desde cedo para ajudar a sustentar a família, porque o pai os tinha abandonado. Mais tarde, foi para um reformatório por motivos desconhecidos.
Deixou a sua marca no Jazz, através das duas improvisações de sons vocálicos sem sentido, conhecidas por scatting.
O cantor negro fez parte de várias bandas. Em 1922, juntou-se à Oliver’s Creole Jazz Band, em Chicago, que, na época, era o centro do jazz norte-americano. Em 1924, mudou-se para Nova Iorque, onde se juntou à Orquestra de Fletcher Henderson, considerada a melhor banda jazz da altura.
O cantor norte-americano gravou algumas músicas com algumas vozes de blues, tais como Bessie Smith, Clara Smith e Ma Rainey.
Em 1925, regressou a Chicago e criou a sua própria banda – os Louis Armstrong and His Hot Five (que mais tarde seriam alargados para Hot Seven).
A década de 30 foi o período em que famoso trompetista atingiu maior sucesso, tendo liderado várias bandas e gravado temas que se tornaram populares, tais como “I Can’t Give You Anything But Love” e “I’ve Got a Heart Full of Rhythm”.
Nos anos 40, Louis Armstrong viu a sua popularidade decrescer. Fundou o sexteto Louis Armstrong and His All Stars, com o qual tocou um pouco por todo o mundo.
Nas duas décadas que se seguiram, destacaram-se temas como “Mack The Knife” (1955), “Hello Dolly” (1964) e “What a Wonderful World” (1967), entre outros. Gravou, entretanto, três discos com Ella Fitzgerald.
O seu nome era, então, conhecido em todo o mundo, não só pelas suas qualidades de trompetista, mas também por ser um cantor e um artista de eleição.
Participou, ainda, em alguns filmes – “Cabin in The Sky” (1943), “Jam Session” (1944), “High Society” (1956) e “The Five Pennies” (1959), entre outros.
O cantor editou a sua autobiografia, intitulada “Satchmo, My Life in New Orleans”, em 1954.
Louis Armstrong morreu a 6 de Julho de 1971, em Nova Iorque.

Discografia Seleccionada
1947 – Satchmo at Symphony Hall (live)
1951 – Satchmo at Pasadena (live)
1954 – Louis Armstrong Plays W.C. Handy
1955 – Louis Armstrong at the Crescendo (live)
1956 – Ella and Louis (com Ella Fitzgerald)
1957 – Ella and Louis Again (com Ella Fitzgerald)
1957 – Porgy and Bess (com Ella Fitzgerald)
1961 – Together for the First Time (com Duke Ellington)
1964 – Hello, Dolly!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Cantores de Jazz

Ella Fitzgerald

Ella Fitzgerald foi a cantora de jazz mais popular nos Estados Unidos. Ao longo da sua vida, ganhou treze Grammy’s e vendeu 40 milhões de álbuns.
Ella Jane Fitzgerald nasceu a 25 de Abril de 1917, no estado de Virgínia, nos Estados Unidos. O pai de Ella reconheceu a paternidade, mas deixou-a quando esta tinha apenas três anos. Ela viveu, então, com a mãe e com o padrasto português.
Desde logo, Ella mostrou o seu interesse pela música e pela dança. A sua voz era flexível, de grande alcance, afinada e ágil.
Com a morte da sua mãe aos catorze anos, a cantora do século XX foi para um reformatório, de onde fugiu para viver nas ruas de Nova Iorque, onde cantava e dançava.
Ella ouviu muitas rejeições, porque os produtores a consideravam muito feia. Por insistência do baterista Chick Webb, a cantora acabou por assinar um contrato. Em 1938, surge o seu primeiro sucesso com Chick Webb, “A-Tisket a-Tasket”.
Pouco depois, já era considerada uma das grandes vozes de jazz, passando a ser conhecida como a “Rainha do Jazz” e a “First Lady of Song” (Primeira Dama da Canção). Ella introduziu uma técnica de improvisar, utilizando apenas sons e não palavras, denominada scat. Apesar das dificuldades que passou na infância, Ella cantava com uma alegria contagiante.
Ella gravou três álbuns ao lado de Louis Armstrong – Ella and Louis, Ella and Louis Again e Porgy and Bess –, que são considerados grandes clássicos do Jazz.
Na década de 50, sob a orientação do empresário Norman Granz, mudou o seu repertório para as baladas escritas por George Gershwin, Cole Porter e Irvin Berlin. Ella continuou a participar em duetos com estrelas do Jazz, entre as quais, Duke Ellington, Oscar Peterson e Count Basie.
A saúde foi o único motivo capaz de afastá-la dos palcos e dos estúdios. Durante toda a sua carreira, manteve a mesma popularidade, até morrer a 15 de Junho de 1996, aos setenta e nove anos.

Discografia seleccionada:
1945 – Lullabies of Birdland
1954 – Songs in a Mellow Mood
1956 – Ella and Louis
1958 – Porgy and Bess
1960 – The Complete Ella in Berlin: Mack the Knife
1963 – These Are the Blues
1963 – Ella and Basie – On the Sunny Side of the Street
1963 – The Jerome Kern Song Book
1972 – Dream Dancing
1974 – Ella and Oscar
1995 – Christmas with Ella Fitzgerald
1999 – Something to Live For Songbooks
1956 – Ella Fitzgerald Sings the Cole Porter Songbook
1957 – Ella Fitzgerald Sings the Duke Ellington Songbook
1959 – Ella Fitzgerald Sings the George and Ira Gershwin Songbook
1964 – Ella Fitzgerald Sings the Johnny Mercer Songbook

Estilista Maria Gambina


Maria Gambina é um dos nomes mais importantes da Moda Portuguesa. Muito influenciada pelas abordagens estéticas baseadas nos movimentos musicais, a estilista dá uma imagem jovem e descontraída à sua marca com elementos como: agitação, dança, humor, alegria, rua, cidade, noite e cor. Assim, a estilista afirma, em cada nova colecção, uma forma muito pessoal de interpretar as tendências mais actuais do “streetwear”.
A famosa estilista portuguesa é, também, uma amante da
música, com especial predilecção para o jazz, o soul, a bossa nova e a música brasileira, em geral.



Biografia:

1969- Nasce Maria Cristina Lopes (conhecida por Maria Gambina) em Oliveira de Azeméis.

1989- Ingressa na Escola Superior de Belas Artes do Porto, frequentando o primeiro ano do curso de Pintura.

1992- Após ter terminado o curso de Design de Moda do CITEX, apresenta a sua primeira colecção, recebendo o 3º prémio promovido pelos Fios Fisip. Participa em vários concursos, onde se destacam os primeiros prémios obtidos em “Coup de Lune”, promovido pela “Air France”, “Bienal de Jovens Criadores da Europa e do Mediterrâneo”, Lisboa, e por duas vezes o primeiro prémio no concurso “Sangue Novo”, edições de 92 e de 93, promovidos pela “Associação Moda Lisboa”.

1995- Abre a sua própria loja na Foz do Douro – Porto.
Assina com José António Tenente, a proposta de design vencedora do “Concurso para a concepção das fardas para os funcionários e colaboradores da Expo 98”.

1997/98- As suas participações internacionais contam com “Fashion Future Award” e “New Fashion Generation” em Düsseldorf, “Fashion and Technology”, em Florença. Apresenta a colecção Outono/Inverno 97/98 em Estocolmo a convite do ICEP; é a primeira criadora portuguesa a apresentar a sua colecção de Inverno 98/99 no “Workshop” em Paris. Foi a única criadora portuguesa a apresentar a sua colecção Primavera / Verão 98 no festival “Menphis in May” – USA, a convite da organização.

1999- A convite do Hertensia de Hotten, repete a sua participação em 99 com a sua colecção de Inverno 99/00 onde vende para o Japão. Em Maio, abre a sua segunda loja em Lisboa. Vence, com a sua colecção Primavera/Verão 2000, o prémio de Melhor Colecção Feminina, promovido pela Moda Lisboa e o Prémio Imprensa Estrangeira. Em Novembro de 99, desloca-se a São Paulo, Brasil, com a sua colecção Verão 2000 a convite do Portugal Fashion Internacional.

2000- Marca presença no “Workshop” de Hertensia de Hotten de 1 a 5 de Maio, com a sua colecção Outono/Inverno 00/01.Participa no Calendário Oficial da Semana da Moda de Paris, integrado no desfile “Portugal Fashion Internacional – Les Créateurs Portugais” – (4 de Março).


Foi distinguida com os seguintes prémios:

  • Criadora do Ano 97 – Look Elite
  • Globo de Ouro 98 – na categoria da personalidade do Ano – Moda, promovido pela revista Caras.

A estilista continua a brilhar com as suas peças a nível nacional e internacional.

Doçaria Local

Celestes

Santarém é uma zona com uma história muito ligada às ordens religiosas. Não é, por isso, de estranhar que tenha tantas, e tão boas, provas de doçaria conventual.
Das cozinhas dos conventos saíram preciosidades, como os arrepiados de Almoster, os celestes de Santa Clara ou os queijinhos do céu do Convento das Donas, sobremesas que farão, sem dúvida, as delícias dos mais exigentes. Não nos podemos esquecer, também, dos Pampilhos (uma homenagem local ao campino) e os característicos Bolos de Noiva ou Ferraduras que são distribuídos durante a boda aos convidados.
Os celestes são parte da doçaria conventual portuguesa que varia consoante a região e o convento de origem.
Designa-se por doçaria conventual os doces confeccionados nos conventos, caracterizados por serem, na sua maioria, compostos por grandes quantidades de açúcar e ovos.
A doçaria conventual, em Portugal, terá origem no século XV. Terá sido neste período que o açúcar entrou na tradição gastronómica dos conventos. O principal adoçante até esta altura era o mel, sendo o açúcar um ingrediente vulgar. Com a colonização da Ilha da Madeira, o açúcar recebe uma atenção especial, sendo cultivada a cana-de-açúcar.


Receita de Celestes

Ingredientes:
500 gr de açúcar
2 dl de água
250 gr de amêndoa
24 Ovos
Obreia

Preparação:
Leve 500 gr. de açúcar ao lume com 2 dl de água e deixe ferver até fazer ponto de fio apertado. Entretanto, pele e rale 250 gr. de amêndoas. Junte as amêndoas raladas ao açúcar em ponto e deixe cozer um pouco. Bata 24 gemas com 2 claras. Retire o doce do lume e deixe arrefecer um pouco. Em seguida, adicione as gemas batidas.
Depois de bem misturados, molde em montinhos que se colocam sobre rodelinhas de obreia. Leve ao forno só para tostar as pontas.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Monumentos de Santarém

Este é o primeiro tema da Revista "F"acto - monumentos locais. Colocámos imagens das treze igrejas de Santarém, o seu estilo arquitectónico e a data da sua construção.