Produção

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Cantores de Jazz

Ella Fitzgerald

Ella Fitzgerald foi a cantora de jazz mais popular nos Estados Unidos. Ao longo da sua vida, ganhou treze Grammy’s e vendeu 40 milhões de álbuns.
Ella Jane Fitzgerald nasceu a 25 de Abril de 1917, no estado de Virgínia, nos Estados Unidos. O pai de Ella reconheceu a paternidade, mas deixou-a quando esta tinha apenas três anos. Ela viveu, então, com a mãe e com o padrasto português.
Desde logo, Ella mostrou o seu interesse pela música e pela dança. A sua voz era flexível, de grande alcance, afinada e ágil.
Com a morte da sua mãe aos catorze anos, a cantora do século XX foi para um reformatório, de onde fugiu para viver nas ruas de Nova Iorque, onde cantava e dançava.
Ella ouviu muitas rejeições, porque os produtores a consideravam muito feia. Por insistência do baterista Chick Webb, a cantora acabou por assinar um contrato. Em 1938, surge o seu primeiro sucesso com Chick Webb, “A-Tisket a-Tasket”.
Pouco depois, já era considerada uma das grandes vozes de jazz, passando a ser conhecida como a “Rainha do Jazz” e a “First Lady of Song” (Primeira Dama da Canção). Ella introduziu uma técnica de improvisar, utilizando apenas sons e não palavras, denominada scat. Apesar das dificuldades que passou na infância, Ella cantava com uma alegria contagiante.
Ella gravou três álbuns ao lado de Louis Armstrong – Ella and Louis, Ella and Louis Again e Porgy and Bess –, que são considerados grandes clássicos do Jazz.
Na década de 50, sob a orientação do empresário Norman Granz, mudou o seu repertório para as baladas escritas por George Gershwin, Cole Porter e Irvin Berlin. Ella continuou a participar em duetos com estrelas do Jazz, entre as quais, Duke Ellington, Oscar Peterson e Count Basie.
A saúde foi o único motivo capaz de afastá-la dos palcos e dos estúdios. Durante toda a sua carreira, manteve a mesma popularidade, até morrer a 15 de Junho de 1996, aos setenta e nove anos.

Discografia seleccionada:
1945 – Lullabies of Birdland
1954 – Songs in a Mellow Mood
1956 – Ella and Louis
1958 – Porgy and Bess
1960 – The Complete Ella in Berlin: Mack the Knife
1963 – These Are the Blues
1963 – Ella and Basie – On the Sunny Side of the Street
1963 – The Jerome Kern Song Book
1972 – Dream Dancing
1974 – Ella and Oscar
1995 – Christmas with Ella Fitzgerald
1999 – Something to Live For Songbooks
1956 – Ella Fitzgerald Sings the Cole Porter Songbook
1957 – Ella Fitzgerald Sings the Duke Ellington Songbook
1959 – Ella Fitzgerald Sings the George and Ira Gershwin Songbook
1964 – Ella Fitzgerald Sings the Johnny Mercer Songbook

Estilista Maria Gambina


Maria Gambina é um dos nomes mais importantes da Moda Portuguesa. Muito influenciada pelas abordagens estéticas baseadas nos movimentos musicais, a estilista dá uma imagem jovem e descontraída à sua marca com elementos como: agitação, dança, humor, alegria, rua, cidade, noite e cor. Assim, a estilista afirma, em cada nova colecção, uma forma muito pessoal de interpretar as tendências mais actuais do “streetwear”.
A famosa estilista portuguesa é, também, uma amante da
música, com especial predilecção para o jazz, o soul, a bossa nova e a música brasileira, em geral.



Biografia:

1969- Nasce Maria Cristina Lopes (conhecida por Maria Gambina) em Oliveira de Azeméis.

1989- Ingressa na Escola Superior de Belas Artes do Porto, frequentando o primeiro ano do curso de Pintura.

1992- Após ter terminado o curso de Design de Moda do CITEX, apresenta a sua primeira colecção, recebendo o 3º prémio promovido pelos Fios Fisip. Participa em vários concursos, onde se destacam os primeiros prémios obtidos em “Coup de Lune”, promovido pela “Air France”, “Bienal de Jovens Criadores da Europa e do Mediterrâneo”, Lisboa, e por duas vezes o primeiro prémio no concurso “Sangue Novo”, edições de 92 e de 93, promovidos pela “Associação Moda Lisboa”.

1995- Abre a sua própria loja na Foz do Douro – Porto.
Assina com José António Tenente, a proposta de design vencedora do “Concurso para a concepção das fardas para os funcionários e colaboradores da Expo 98”.

1997/98- As suas participações internacionais contam com “Fashion Future Award” e “New Fashion Generation” em Düsseldorf, “Fashion and Technology”, em Florença. Apresenta a colecção Outono/Inverno 97/98 em Estocolmo a convite do ICEP; é a primeira criadora portuguesa a apresentar a sua colecção de Inverno 98/99 no “Workshop” em Paris. Foi a única criadora portuguesa a apresentar a sua colecção Primavera / Verão 98 no festival “Menphis in May” – USA, a convite da organização.

1999- A convite do Hertensia de Hotten, repete a sua participação em 99 com a sua colecção de Inverno 99/00 onde vende para o Japão. Em Maio, abre a sua segunda loja em Lisboa. Vence, com a sua colecção Primavera/Verão 2000, o prémio de Melhor Colecção Feminina, promovido pela Moda Lisboa e o Prémio Imprensa Estrangeira. Em Novembro de 99, desloca-se a São Paulo, Brasil, com a sua colecção Verão 2000 a convite do Portugal Fashion Internacional.

2000- Marca presença no “Workshop” de Hertensia de Hotten de 1 a 5 de Maio, com a sua colecção Outono/Inverno 00/01.Participa no Calendário Oficial da Semana da Moda de Paris, integrado no desfile “Portugal Fashion Internacional – Les Créateurs Portugais” – (4 de Março).


Foi distinguida com os seguintes prémios:

  • Criadora do Ano 97 – Look Elite
  • Globo de Ouro 98 – na categoria da personalidade do Ano – Moda, promovido pela revista Caras.

A estilista continua a brilhar com as suas peças a nível nacional e internacional.

Doçaria Local

Celestes

Santarém é uma zona com uma história muito ligada às ordens religiosas. Não é, por isso, de estranhar que tenha tantas, e tão boas, provas de doçaria conventual.
Das cozinhas dos conventos saíram preciosidades, como os arrepiados de Almoster, os celestes de Santa Clara ou os queijinhos do céu do Convento das Donas, sobremesas que farão, sem dúvida, as delícias dos mais exigentes. Não nos podemos esquecer, também, dos Pampilhos (uma homenagem local ao campino) e os característicos Bolos de Noiva ou Ferraduras que são distribuídos durante a boda aos convidados.
Os celestes são parte da doçaria conventual portuguesa que varia consoante a região e o convento de origem.
Designa-se por doçaria conventual os doces confeccionados nos conventos, caracterizados por serem, na sua maioria, compostos por grandes quantidades de açúcar e ovos.
A doçaria conventual, em Portugal, terá origem no século XV. Terá sido neste período que o açúcar entrou na tradição gastronómica dos conventos. O principal adoçante até esta altura era o mel, sendo o açúcar um ingrediente vulgar. Com a colonização da Ilha da Madeira, o açúcar recebe uma atenção especial, sendo cultivada a cana-de-açúcar.


Receita de Celestes

Ingredientes:
500 gr de açúcar
2 dl de água
250 gr de amêndoa
24 Ovos
Obreia

Preparação:
Leve 500 gr. de açúcar ao lume com 2 dl de água e deixe ferver até fazer ponto de fio apertado. Entretanto, pele e rale 250 gr. de amêndoas. Junte as amêndoas raladas ao açúcar em ponto e deixe cozer um pouco. Bata 24 gemas com 2 claras. Retire o doce do lume e deixe arrefecer um pouco. Em seguida, adicione as gemas batidas.
Depois de bem misturados, molde em montinhos que se colocam sobre rodelinhas de obreia. Leve ao forno só para tostar as pontas.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Monumentos de Santarém

Este é o primeiro tema da Revista "F"acto - monumentos locais. Colocámos imagens das treze igrejas de Santarém, o seu estilo arquitectónico e a data da sua construção.